Pra
sua colheita ser farta, é preciso que você enterre sua semente.
De
preferencia em solo bom! Cuide dela
paciente e disciplinadamente...
Com
expectativas, mas sem ansiedade...
Garantia? Nenhuma.
Mas
normalmente, se tudo correr bem, logo chegará sua recompensa!
A natureza não falha. Plantou, A colheita virá
com certeza
Esse
período entre por a semente na terra e colher seus frutos é muito definidor.
Para
essa mágica da multiplicação uns chamam de milagre, outros, de coisa normal...
E você?
E você?
Mas
falando sério, que papo de semear, cuidar, colher é esse?
Se
sua ideia for uma semente,
sua mente, a
terra e a colheita o resultado do
seu esforço e cuidado dedicado a
manutenção, retirada de ervas invasoras e hidratação, faria sentido?
Essas
ervas invasoras são bem sinistras, quase
sempre são bonitas, atraentes e aparentemente inocentes.
Não
é nada assustador do qual possamos
fugir, gritar ou atacar assim que nos deparamos com ela.
De
jeito nenhum. Quando nos deparamos com ela, gostamos, nos sentimos atraídos, convidamos pra
entrar...e até nos viciamos!
Quando
a tempestade vem, nos perguntamos: “Pelamor
de Deus... quéisso???’
E
demoramos mesmo pra identificar, (quando identificamos!)
Se
isso acontecer, claro que imediatamente encontramos o culpado, que nos enganou,
nos iludiu, nos fez de bobos e nos traiu.
Que beleza se fosse tão simples!
A
raiva de ter sido ENGANADO é tão grande que piedosamente nos perdoamos e nos
colocamos como a vítima.
E isso perdura até que uma luz amarelinha teima em
piscar como um alerta impertinente sem nossa permissão...
Não conseguimos MAIS ficar aliviados após o nosso auto veredito de INOCENTE...
Afinal quem sempre sai prejudicado nesses
processos somos nós (e vários ao nosso redor)
Ser
inocente não nos basta mais...
Queremos
o poder de identificar o intruso, o invasor...
Até
pra não culpa-lo por não sermos bastante bons em defender nossa fronteira.
Ter
essa paciência de diligentemente estarmos PRESENTES e atentos e alertas ... (ufa)
quando estamos vivendo nossa diária vida de interação com o nosso meio, com as
forças, os ventos, o sol escaldante, a noite fria, a solidão das madrugadas.
Ser um vigia que guarda, confere, revista e diz não, com certeza absoluta de estarmos
fazendo nossa parte.
Nutrir nosso solo com a quietude, o carinho, a
alegria, a paciência e a sinceridade, compaixão, é quase uma garantia de boa
colheita!
Às vezes nossa esperança escapa.
Mas ficamos felizes ao ver o tenro broto
despontar, frágil e sem defesas. Mesmo assim a esperança perdura e se continuarmos
na tarefa de cuidar, logo mais teremos
um broto mais forte, mais saudável, mais material,
já com a promessa de algo maior...
Ser agricultor não é tão fácil, mas obrigatório se
quisermos colher algo de nossa Vida...
O que aprendemos durante o processo é tão rico
quanto os frutos.
É algo muito caro, pois o preço de aprendermos é,
na maioria das vezes, longo é doloroso!
Tem outra forma?
Claro, deve ter!
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