terça-feira, 18 de julho de 2017

Plantio e fé

Pra sua colheita ser farta, é preciso que você enterre sua semente.

De preferencia em solo bom!   Cuide dela paciente e disciplinadamente...


Com expectativas, mas sem ansiedade...



Garantia?  Nenhuma.

Mas normalmente, se tudo correr bem, logo chegará sua recompensa!
A natureza não falha. Plantou, A colheita virá com certeza








Esse período entre por a semente na terra e colher seus frutos é muito definidor.

Para essa mágica da multiplicação uns chamam de milagre, outros, de coisa normal...

 E você?


Mas falando sério, que papo de semear, cuidar, colher é esse?


Se sua ideia for uma semente, sua  mente, a terra e  a colheita o resultado do seu esforço e cuidado  dedicado a manutenção, retirada de ervas invasoras e hidratação, faria sentido?

Essas ervas invasoras são bem sinistras, quase sempre são bonitas, atraentes e aparentemente inocentes.
Não é nada assustador do qual possamos fugir, gritar ou atacar assim que nos deparamos com ela.
De jeito nenhum. Quando nos deparamos com ela, gostamos, nos sentimos atraídos, convidamos pra entrar...e até nos viciamos!

Quando a tempestade vem, nos perguntamos: “Pelamor de Deus... quéisso???’
E demoramos mesmo pra identificar, (quando identificamos!)

Se isso acontecer, claro que imediatamente encontramos o culpado, que nos enganou, nos iludiu, nos fez de bobos e nos traiu.

Que beleza se fosse tão simples!

A raiva de ter sido ENGANADO é tão grande que piedosamente nos perdoamos e nos colocamos como a vítima.

E isso perdura até que uma luz amarelinha teima em piscar como um alerta impertinente sem nossa permissão...
Não conseguimos MAIS ficar aliviados após o nosso  auto veredito de INOCENTE...

Afinal quem sempre sai prejudicado nesses processos somos nós (e vários ao nosso redor)
Ser inocente não nos basta mais...


Queremos o poder de identificar o intruso, o invasor...


Até pra não culpa-lo por não sermos bastante bons em defender nossa fronteira.

                     Ter essa paciência de diligentemente estarmos PRESENTES e atentos e alertas ... (ufa) quando estamos vivendo nossa diária vida de interação com o nosso meio, com as forças, os ventos, o sol escaldante, a noite fria, a solidão das madrugadas.

Ser um vigia que guarda, confere, revista e diz não, com certeza absoluta de estarmos fazendo nossa parte.


Nutrir nosso solo com a quietude, o carinho, a alegria, a paciência e a sinceridade, compaixão, é quase uma garantia de boa colheita!

Às vezes nossa esperança escapa.

Mas ficamos felizes ao ver o tenro broto despontar, frágil e sem defesas. Mesmo assim a esperança perdura e se continuarmos na tarefa de cuidar, logo mais  teremos um broto mais forte, mais saudável, mais material, já com a promessa de algo maior...

Ser agricultor não é tão fácil, mas obrigatório se quisermos colher algo de nossa Vida...
O que aprendemos durante o processo é tão rico quanto os frutos.

É algo muito caro, pois o preço de aprendermos é, na maioria das vezes, longo é doloroso!

Tem outra forma?   Claro, deve ter!

terça-feira, 27 de junho de 2017

PELO FRUTO CONHECEMOS O SOLO!



Filosofia ou realidade?

Como chegamos à conclusão que alguma coisa está errada com a nossa arvore? Que existe algum problema?
Quando ela não dá frutos, suas folhas estão sem vitalidade!
E ai...?
Ai, temos que olhar para o solo!      Enriquece-lo, Trata-lo, Nutri-lo...
Na nossa vida não é diferente... A diferença é o nosso solo!
Como identificarmos esse solo?
Diferente da arvore o diagnostico é bem mais sofisticado.
Mais apurado
Mais pessoal
Mais privado
Mais misterioso
Os dados da anamnese nos pertence... e as vezes estão  bem enterrados no solo e o cansaço não nos permite cavar tão fundo!
Hoje existem ferramentas de busca muito sofisticadas. Temos a nossa disposição equipamentos de apoio para chegarmos ao problema de forma mais fácil e rápida.
E quando identificamos o problema a solução fica muito mais visível e possível...

Escolher tratar ou adiar é livre e pessoal e geralmente temos um preço a pagar por essa decisão.
Quanto você pagaria por adiar esse tratamento,essa cura?

sábado, 29 de abril de 2017

Os Hábitos?


A maior força está no silencio, na sutileza da identificação com eles...

Nos misturamos ao ponto de acharmos que eles e NÓS somos a mesma coisa!

Eles nos definem: SOU ASSIM MESMO!

E ai entra o OUTRO pra nos denunciar, nos irritar e nos mostrar que esse NÓS é uma imaginação criativa.

Nós criamos e nos apaixonamos por essa criação.
Troca-la, abandona-la e ou repeli-la é doloroso como se fosse a nós mesmos!

Olhamos hoje ao redor e muito mais longe e o que vemos nos fala claramente: Precisamos agir...

AGIR?

Dentro, antes de tudo!

As linhas de código precisam de transformações urgentes, para que o programa MUDE!
Pulgas atras das orelhas são coisas do passado, agora são leões na frente e ao lado , na tv, no face, e aonde que que olhemos...

Tudo aponta para dentro!
Tudo aponta pra o roteiro, pro projeto que já se materializa de forma angustiante...

Mudar o que vejo, sem mudar o que penso?

A historia esta mostrando que temos todos que fazer nossa lição de casa.






quarta-feira, 26 de abril de 2017


             

                                  Verdade né?
  

     Reclamamos quando temos que mudar ...mas reclamamos muito mais quando tudo está parado, nada muda, tudo é uma chatice...

Água parada cria limo, né?

Como uma praga que acomete uma planta, antes que seja tarde, temos que podar, cuidar  para não se alastrar...  

Definitivamente esse é o planeta da manutenção...

De tudo: corpo, relações, casa, carro, mente e...espirito!

Teremos sempre de arcar com nossa displicência...

Entender que o cenário ( fora) é um reflexo de dentro ( criador) fica cada dia mais obvio.

Tudo ganha uma nova dimensão.




Como dizia o Nelson Mandela, se nós não nos permitirmos mudar de opinião, como esperar que o outro mude?

Mudar, as vezes, ou sempre, significa perder o olhar anterior, aquilo que tínhamos e partir em busca de um novo olhar, nova opinião...e NÓS NÃO SOMOS NOSSAS OPINIÕES!

ESSE APEGO AO QUE PENSAMOS, AO QUE ACHAMOS NOS APRISIONA.




quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Mudar é obrigatório?





NADA DO QUE FOI, SERÁ
DE NOVO, DO JEITO
QUE JÁ FOI UM DIA!
                                                                                                  Lulu Santos.


Mudanças? ...não é escolha!

         A Neurociência tem avançado e ocasionado mudanças imensas na forma como entendemos a mente e como nos permitimos modificar o “programa” mental, quando percebemos que nossas crenças limitantes estão nos impedindo de alcançar nossos objetivos e  de usufruir plenamente de uma vida feliz e cheia de realizações!

Temos que aprender a administrar as “coisas”, pois elas nos desafiam o tempo todo, numa metamorfose ambulante!





<><><><><><><><> 


 Eu posso escolher quais sementes quero plantar,
Mas quando planto, sou obrigada a colher!


Mesmo que escolha agora, uma nova leva de sementes, mais adequadas ao meu Estado de consciência atual, as  sementes que plantei na estação passada estão aguardando para ser colhidas!

Irrecusável...

Transformar essa colheita em algo sagrado é desafiador... mas temos que tentar, mesmo com o risco de fracasso.
              O fracasso é o que chamamos de treinamento! 
              Faz parte do aprender, de criar músculo...
Já pensou se alguém não tentasse superar suas marcas anteriores, seus limites...? Que atleta existiria?

Ter paciência com o processo de mudança começa por esse entendimento de que as colheitas têm que ser colhidas! – queimada, enterrada, vendida, doada, mas em qualquer dos casos, nossa responsabilidade!

MAS COMO DIZ A LENDA, SE NÃO GOSTA DO QUE ESCUTA, MUDE SUA FALA!